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quarta-feira, 5 de agosto de 2015

BEDA - As Histórias Hilárias da Vida Da Gente

A foto é engraçada, mas é véia
Já falei diversas vezes que eu adoro Stand Up menos o Rafael Cortez, que é chato e sem graça pra caramba. E também falei do Fabiano Cambota, que faz umas apresentações de stand up muito show, morro de rir, vejo 23421342143 vezes e sempre dou risada.

Nesta temporada de República do Stand Up já teve apresentação dele. No intervalo, tem uma parada tipo "bastidores", com o Cortez tentando ser engraçado e não conseguindo fazendo umas perguntas pro comediante da vez. Daí que o Cambota disse que as histórias mais constrangedoras de viver, são as melhores de contar. E é verdade.

Daí a historinha do BEDA de hoje é rápida, fica mais engraçada quando é ouvida do que quando é lida principalmente pq eu não paro de rir quando conto, mas acho que tá valendo. Provavelmente eu já contei lá no outro blog, se vc veio aqui e ler de novo essa história, sinto muito o blog é meu.

Vamos à história.

Depois de passarmos as festas de final de ano em Tubarão - SC, estávamos voltando pra casa de carro: papai, mamãe, 3 filhinhos (dois adolescentes e uma criança). Se tem uma coisa que existe em Santa Catarina, no verão, é o calor infernal que tem na BR. Gente, é pra sofrer, pagar os pecados e ainda ficar com um pouquinho de crédito com São Pedro. Ainda mais pq não tínhamos ar condicionado no carro. Pensem.

Pois bem, mesmo saindo de madrugada (literalmente) de Tubarão, pra evitar o sol da meia-noite do meio-dia, quando chegamos perto de Floripa, já tinha sol alto, escaldante, e calor catarina de praxe. Eu e meu irmão nunca tínhamos entrado em Floripa, então, cada vez que a gente viajava, ficava pedindo "vamos entrar em Floripa, pai, a gente quer conhecer", e é CLARO que papito nunca entrava na terra da Ilha da Magia.

Até aquele dia.

Ultrapassamos vários carros, caminhões, aquela situação normal de viagem, sabe? Até que ficamos presos atrás de um caminhão. Carregado. Cheinho. DE PORCOS! Não tinha como ultrapassar. Não tinha como alguém nos ultrapassar e ficar na nossa frente. E tudo isso, com um calor fenomenal e que nos fazia suar, mesmo com as janelas abertas.

A situação no dia era pior.

Alguém aí já esteve, alguma vez na sua vida, em um chiqueiro? Já viram o fedor que é? Gente, eu nunca estive, mas posso imaginar. O aroma suíno que vinha daquele caminhão nos obrigou a fechar TODAS as janelas, e ainda assim, o cheiro entrava dentro do carro. Parecia que estava grudado na gente. Aí, todo mundo no carro, morto de rir, pq piada é o forte quando todos nos juntamos em situações assim, e IMPLORANDO pra entrar em Floripa. Não só não dava pra aguentar o perfuminho porcal, como também a cena de todos eles espremidos, com as bundas grudadas nas traves do caminhão ficando vermelhas (sério!), minha mãe falando que se passasse pelo motorista ia jogar um tubo de Hipoglós pro motorista cuidar dos porquinhos (sério, ela disse isso!), era muito engraçada. Depois de um tempo que pareceu INFINITO para a gente, entramos em Floripa.

Sim, queridos, entramos em Floripa. A nossa tão desejada entrada em Floripa foi extremamente rápida, pois assim que entramos, O CAMINHÃO TAMBÉM ENTROU NA NOSSA FRENTE! Pense em gente com calor. Gente suada. Gente cansada por causa de viagem longa. Gente sentindo um cheiro de porco com esterco... E isso nos acompanhou, queridos.

Pensam que acabou? Pois bem. Assim que conseguimos fugir do caminhão de porcos (meu irmão caçula deu tchauzinho pros porcos), fomos novamente pegar a estrada, pq papis poderoso NÃO QUERIA PARAR EM FLORIPA. Aí o castigo veio a cavalo ou porco, se preferirem: entrou na nossa frente outro caminhão. Que ia pegar a BR, tb. Só que, dessa vez, era um caminhão DE LIXO! Cheio. Carregado. No calor.

Se tem uma coisa que eu tenho que concordar com o Cambota, é que esse tipo de história nunca é boa de viver. Mas de contar...

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